A Construção de um movimento estudantil Para Tod@s – por Ramiro Castro

Eai galera, sou Ramiro Castro, tenho 29 anos, sou advogado trabalhista, estou coordenador da JCNB e da CNB em Porto Alegre/RS e orgulhosamente fui da direção da UNE pelo ParaTodos no biênio 2013-2015, eleito no 53º CONUNE em Goiânia, ao lado de valorosos compas como Sorriso, PP (Pedro Paulo), Marcelo, Deryk, Rute e Fabrício. 

Foi um período muito rico, de afirmação e construção das características, valores e princípios de um movimento que na época ainda era jovem, num processo que não começou e não terminou com nossa gestão. Cito com alguns dos marcos deste período o Seminário do ParaTod@s na Rio + 20 e o processo de criação da ParaTodas em 2012, ainda antes da gestão, a Escola nacional de formação política em 2014 e o próprio processo do CONUNE em 2015 que consolidou uma sucessão que tinha 5 das 7 diretorias do ParaTodos ocupadas por mulheres, com protagonismo das mulheres negras e dos LGBTs, com a tese “A UNE é dos trabalhadores e das Trabalhadoras”, que trazia um recorte até então praticamente inédito dentro da entidade de preocupação não apenas com o estudante que será trabalhador(a) mas aqueles que já são, com os estagiários, jovens aprendizes, bolsistas, monitores, dentre outras formas de labor dos estudantes.

Aquele foi um momento de afirmação e crescimento, qualitativo e quantitativo do coletivo, sendo a terceira maior bancada no CONEB de Pernambuco e conquistando maiores espaços dentro da direção da entidade, tocando diversas pautas importantes, como memória do ME, PPJ, cultura (Quem não lembra do Samba da ParaTod@s, composto pelo Sorriso?) efetivando nosso lema de “Construindo um Movimento Estudantil do Tamanho do Brasil”.

Ramiro Castro (ex diretor da UNE)

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