CONTRA AS ESCOLAS

CÍVICO-MILITARES

EM RIBEIRÃO PRETO

NÃO À MILITARIZAÇÃO DAS ESCOLAS EM RIBEIRÃO PRETO E NO ESTADO DE SÃO PAULO!

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ESCOLA CÍVICO-MILITAR NÃO!

A proposta de militarização das escolas em Ribeirão Preto e no estado de São Paulo, defendida pelo governador Tarcísio de Freitas e apoiada pelo vereador Isaac Antunes, representa um grave retrocesso para a educação pública. Esse modelo autoritário transforma a escola em um espaço de repressão e controle, ameaçando a gestão democrática e o direito dos estudantes a um ambiente de liberdade e pensamento crítico. Em vez de investir em soluções que melhorem a infraestrutura, garantam a permanência estudantil e ofereçam apoio psicossocial, o governo opta por um modelo que impõe disciplina pelo medo e desconsidera as reais necessidades da comunidade escolar.

A militarização das escolas reforça a visão da juventude pobre e periférica como um problema de segurança pública, aplicando uma lógica punitiva às regiões mais vulneráveis. Enquanto as escolas das periferias são submetidas a esse controle rígido, os colégios particulares e de bairros nobres continuam oferecendo uma educação plural e libertadora. Esse modelo aprofunda as desigualdades sociais, fortalece o racismo estrutural e criminaliza a pobreza, tratando os estudantes como potenciais infratores em vez de cidadãos com direito a uma formação crítica e a um futuro digno.

Além disso, a gestão democrática das escolas é ameaçada quando parte da administração é entregue a agentes militares sem formação pedagógica. Esse modelo reduz a autonomia da comunidade escolar e limita a participação de estudantes, professores e famílias nas decisões sobre o cotidiano escolar. A repressão ao livre pensamento é outro aspecto preocupante, pois as escolas cívico-militares têm um histórico de censura, inibindo a organização estudantil e o debate de questões políticas e sociais, silenciando as vozes críticas dentro do ambiente escolar.

A juventude não precisa de militares nas escolas, mas sim de investimentos em educação pública de qualidade. É fundamental garantir mais professores, laboratórios equipados, bibliotecas atualizadas, assistência psicológica e políticas que assegurem a permanência estudantil. Por isso, reafirmamos nossa posição contra a militarização das escolas em Ribeirão Preto, no estado de São Paulo e em todo o Brasil. Educação se constrói com investimento, diálogo e liberdade – e não com repressão. Diante desse projeto autoritário, dizemos com firmeza:

NÃO À MILITARIZAÇÃO DAS ESCOLAS!