Nós, abaixo-assinados, viemos manifestar nossa total indignação e repúdio ao chamado confisco dos créditos de passagem praticado em nosso município.
Desde 2022, por conta de uma lei aprovada na gestão do ex-prefeito Duarte Nogueira, os créditos do cartão de transporte público vencem após dois anos. Quando isso acontece, o valor pago pelos usuários é automaticamente transferido para os cofres da empresa PróUrbano. Ou seja: o cidadão paga, não utiliza os créditos, e ainda assim perde seu dinheiro para a empresa.
Milhares de pessoas já foram prejudicadas, tendo seus créditos confiscados injustamente. Não podemos aceitar que um direito básico — o transporte público — seja tratado como um negócio lucrativo em detrimento da população.
Além disso, o sistema de transporte público em nossa cidade é precário: há poucas linhas, longos tempos de espera, lotação e má qualidade no serviço. Mesmo assim, a passagem custa R$ 5,00, com um subsídio adicional de R$ 2,09 pago pela Prefeitura, utilizando dinheiro público. Isso demonstra um modelo injusto e ineficiente que não atende às necessidades da população.
Reforçamos nosso apoio a iniciativas que defendam um transporte público de qualidade, acessível e transparente, com prioridade para o interesse coletivo e não para o lucro das empresas.
Por isso, exigimos:
✅ O fim imediato do confisco dos créditos de passagem;
✅ A alteração do contrato com a empresa PróUrbano, impedindo a perda de créditos já pagos;
✅ A construção de um sistema público que coloque o usuário no centro, garantindo dignidade e mobilidade para todos.
Assinamos este abaixo-assinado para pressionar a Prefeitura e os órgãos responsáveis a tomarem providências urgentes. O transporte público deve servir às pessoas, não enriquecer empresas!