As mulheres indígenas, continuam em marcha pelo Brasil, defendendo sua ancestralidade e seu espaço na sociedade.
Sua defesa é pelo solo, pelo alimento e por seu corpo, para que não sejam violados. Defender o solo é cuidar do seu povo, e cuidar do seu povo é zelar pela natureza para que a floresta permaneça de pé, dando frutos e gerando vida.
Assim, são as mulheres indígenas que lutam pela participação social e política com pautas de empoderamento, demarcação de terras e por direitos à saúde. Com sua atuação transformadora na manutenção da sua cultura e identidade indígena, as mulheres indígenas têm ocupado espaços como universidade pública e gratuita, postos de trabalho e cargos de lideranças.
O aumento dos números de denúncias e casos chegaram a ser manipulados para que não chegassem às mídias. Crianças, jovens e idosas estavam sendo diariamente maltratadas por uma política capitalista de garimpo ilegal, escondida pelo governo passado, e muitas dessas crianças e adolescentes tiveram suas vidas ceifadas, por um sistema capitalista, machista e sexista.
Mas, as eleições de 2023, trouxeram as mulheres indígenas não somente nas discussões das suas lutas, mas para protagonizá-las, com o Ministério dos povos originários, que é conduzido por uma mulher indígena, Sônia Guajajara, e terá acompanhamento diário com os povos indígenas, estaremos debatendo as políticas públicas para que as mulheres não sejam mais caladas e violentadas por uma política exploradora de corpos.