ParaTodas as estudantes do campo, da floresta e das águas

Hoje, sabemos que as mulheres são responsáveis por grande parte da produção de alimentos saudáveis no mundo, desempenhando um papel fundamental e um trabalho importantíssimo para a segurança alimentar, elas ainda são as mais vulneráveis, tanto no que tange a pobreza como na questão da dificuldade do acesso à terra e aos insumos.

Além disso, elas têm um complicador que é a questão do tempo, tendo de se desdobrar muitas vezes nas questões domésticas e produção da agricultura familiar. Em sua maioria as mulheres jovens para ter acesso ao estudo, migram para as cidades pólos ou para grandes capitais para conseguirem alcançar um curso superior, bem como o mercado de
trabalho. Por isso, quando falamos de assistência estudantil, deve-se ter um olhar especial para aquelas que precisam lutar pelos seus sonhos e sobreviver longe de suas famílias.

As mulheres que lutam pela natureza, pela floresta, pelos rios, contra o desmatamento e contra os retrocessos dos seus direitos infelizmente vêm sofrendo ameaças. Esses são alguns dos desafios de ser mulher na Amazônia e que ainda não foram visibilizados da forma como movimento que, embora a unidade, superação, o empoderamento, a sororidade, a arte, os estudos, a maternidade e a empatia possam ser grandes estruturas, contudo, a mulher amazônida vai além, ela é várias em uma só.