Nesses últimos 6 anos de (des)governo associados a uma grave pandemia, a vida das mulheres trabalhadoras mudou muito, e mais desigualdades foram impostas para as vidas e corpos daquelas que são exploradas por meio de jornadas duplas
e triplas. Somos nós que estamos em postos de trabalho mais precários e a grande maioria nos trabalhos da área da saúde, lugar onde fomos linha de frente na pandemia de covid-19.
A economia de trabalho, que trata de um trabalho “invisível”, que nada mais é do a jornada que mulheres realizam diariamente dentro de suas casas lavando, limpando, fazendo comida, ou cuidando de filhos, etc, tem que ser tema de discussão, luta, formulação e reconhecimento. Precisamos de visibilidade para que pensemos em uma economia onde essas mulheres tenham algum tipo de política pública que garanta uma proteção social.
O governo Lula enviou um projeto de promoção da igualdade salarial entre homens e mulheres que exercem a mesma função. Precisamos garantir o cumprimento dessa lei, e seguir apresentando propostas de políticas públicas que sejam capazes de garantir que mulheres sigam ocupando espaços de liderança dentro de seus postos de trabalho, e muito mais do que isso, que nossos direitos sejam respeitados.